Nome completo: Maria Madalena Correia do Nascimento
Também conhecido(a) como: Lia de Itamaracá
Nascimento: 12 de janeiro de 1944 (75 anos)
Origem: Itamaracá (Pernambuco) Brasil

Biografia

A artista Lia sempre morou na Ilha de Itamaracá e ainda criança começou a participar de rodas de ciranda. É considerada a mais famosa cirandeira do Brasil.

Trabalhou como merendeira em uma escola pública da ilha.

Ficou conhecida por Lia nos anos 1960, depois que Teca Calazans, incorporando versos cantados pela cirandeira, acrescentou:

"Esta ciranda quem me deu foi Lia,
que mora na Ilha de Itamaracá".

Gravou seu primeiro disco em 1977, intitulado A rainha da ciranda.

Em 1998 participou do Abril pro Rock, o que a fez ser famosa nacionalmente.

Gravou Eu sou Lia em 2000, que foi distribuído também na França.

Participou do curta-metragem Recife Frio do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho. No filme Lia aparece cantando sua famosa ciranda "Eu Sou Lia, Minha Ciranda e Preta Cira" vestida com roupas de frio na praia de Itamaracá.

Reconhecimento

Diva da música negra - denominação dada pelo The New York Times.

Em 2001, Lia de Itamaracá levou a sua ciranda a Paris, onde lançou o CD “Eu Sou Lia” e onde fez várias apresentações.

Em 2003, a cineasta carioca Karen Akerman começou registrar a vida da cirandeira, para um documentário que pretende realizar, sob o mesmo título de CD de Lia.

Em reconhecimento de seu trabalho a promoveu o seu registro como Patrimônio Vivo de Pernambuco. E o Governo Federal, através do Ministério da Cultura, a premiou com a medalha do Mérito Cultural.


O Museu da Abolição — Centro de Referência da Cultura Afro-Brasileira é um museu localizado na cidade do Recife, capital de Pernambuco, Brasil. Vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e ao Ministério da Cultura, é um dos raros museus no país a contemplar esta parte da história, e tem suas ações norteadas pelos princípios da nova museologia e da sociomuseologia.

Histórico

O Sobrado Grande da Madalena

Numa parte da légua de terra, no Capibaribe, doada pelo donatário Duarte Coelho ao seu cunhado Jerônimo de Albuquerque, foi construído pelo fidalgo Pedro Duro, casado com Madalena Gonçalves, no século XVII, um engenho de açúcar localizado à margem de uma das vias de acesso ao interior da Capitania de Pernambuco, que seguia pela Estrada Real por uma passagem do Rio Capibaribe, chamada Passagem da Madalena, referindo-se ao nome da proprietária desse engenho, considerado um dos mais importantes da região. Foi vendido sucessivamente a vários proprietários, que o mantiveram funcionando como engenho. Durante as invasões holandesas, foi transformado em estância fortificada para resistência aos invasores, sendo palco de lutas pela restauração pernambucana. No século XIX, pertencia ao Barão de Goiana, tio e sogro do Conselheiro do Império, Senador, Ministro e Chefe do Gabinete Imperial, João Alfredo Corrêa de Oliveira, que o recebeu como herança. João Alfredo, assim como Joaquim Nabuco e outros, foi um abolicionista que lutou pelo fim do Sistema Escravagista, assinando, juntamente com a Princesa Isabel, a Lei Áurea. Construção de destaque, no bairro da Madalena, que se ia formando com os novos sítios e casarões de famílias abastadas, recebeu na segunda metade do século XIX uma grande obra de restauração, adaptando-se ao estilo neoclássico da época. Revestimento de azulejos, esquadrias com bandeiras, sacadas de ferro forjado e modificações arquitetônicas lhe deram a configuração atual, passando a ser conhecido como Sobrado Grande da Madalena. No século XX encontrava-se abandonado e em péssimo estado de conservação, tendo sido, ao longo do tempo, utilizado pela Cooperativa de Transportes João Alfredo e pela Companhia Pernambucana Autoviária Ltda, como garagem e oficina para conserto de ônibus. Muitas famílias desabrigadas também moraram no imóvel e, durante o período da II Guerra Mundial, foi ocupado por uma unidade do Exército Brasileiro.

A criação do Museu da Abolição
Já na década de 50, o professor Martiniano Fernandes elabora e encaminha ao Senado Federal, através do Senador Joaquim Pires, o Projeto de Lei Nº39 de 14.05.1954, para que se crie o Museu da Abolição, com sede no Recife, em honra ao Conselheiro João Alfredo e ao abolicionista Joaquim Nabuco. Em seu projeto de lei, o professor menciona que

se solicite a abertura de crédito necessário à aquisição do prédio onde residiu o Conselheiro João Alfredo, conhecido como Palacete da Madalena, para fazer adaptações e a instalação, nele, da Sede do Museu da Abolição.
Cria-se, então, em 22 de dezembro de 1957, o Museu da Abolição, através da Lei Federal Nº 3357, com Sede na Cidade do Recife, em homenagem a João Alfredo e Joaquim Nabuco. A Câmara Municipal do Recife aprova em 1960 o Projeto de Lei Nº 103, que determina como de utilidade pública a desapropriação do Sobrado Grande da Madalena, para que ali se instale o Museu da Abolição.

Com a desapropriação efetivada através do Decreto Municipal Nº 4514 de 30 de dezembro de 1961 e sancionada pelo Prefeito Miguel Arraes de Alencar, para a instalação do referido Museu, determinou-se que o mesmo seria mantido pelo então 1º Distrito da DPHAN (Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Assim como as despesas para a referida desapropriação e restauração estariam a cargo do Governo Federal.

Em 28 de novembro de 1966, o Sobrado Grande da Madalena é reconhecido e tombado pela DPHAN como Patrimônio Nacional e inscrito no Livro Histórico de Tombo, volume 1, folha 63, inscrição 389. As obras de restauração do imóvel demoraram vários anos devido a seu péssimo estado de conservação, à envergadura dos trabalhos e à dimensão do prédio. Foram iniciadas em 1968, estendendo-se até 1975, quando o 1º Distrito da DPHAN, ali se instala[2].

A inauguração do Museu da Abolição
Em setembro de 1982, instalou-se um Grupo de Trabalho, com a tarefa específica de elaboração de um projeto, execução e implantação do Museu da Abolição, com inauguração determinada para 13 de maio de 1983, sendo a Portaria correspondente publicada apenas em 12 de abril de 1983. O Grupo de Trabalho foi integrado por Alair Barros, Olímpio Serra, Regina Timbó, Raul Lody e Roberto Motta.

Como o tempo hábil para a montagem da exposição era pouco, o grupo elaborou uma primeira proposta, para efetivar a inauguração do Museu e uma segunda proposta a longo prazo, para dar as condições de funcionamento e desenvolvimento de suas funções e atribuições, bem como a complementação da montagem das seções técnicas e administrativas necessárias para o funcionamento do MAB. Para a montagem da exposição inaugural do MAB, Foram efetuadas consultas através de correspondências a várias personalidades e instituições ligadas à temática afro-brasileira, pedindo sugestões e subsídios para a definição do Museu da Abolição. Ao todo, foram aproximadamente 200 cartas enviadas, e pouco mais de 20 respostas

Diante de tudo isso, no 13 de maio de 1983 inaugurou-se, oficialmente, o Museu da Abolição, com a exposição, que tinha caráter temporário, “O Processo Abolicionista Através dos Textos Oficiais”, a qual ocupava 12 salas do pavimento superior e o hall de entrada principal do prédio, sendo a maioria do acervo exposto, cedido por empréstimo, de outras instituições culturais ou em Regime de Comodato.

1º fechamento do Museu da Abolição
A exposição “O Processo Abolicionista Através dos Textos Oficiais” permaneceu montada até o ano de 1990, quando o Museu foi fechado à visitação em conseqüência da Reforma Administrativa, imposta pelo Governo de Fernando Collor, a qual extinguia a rubrica orçamentária para a manutenção do Museu da Abolição. Logo, o MAB fica sem condições de segurança e atendimento ao público, tendo que ser fechado.

1º Reabertura do Museu da Abolição
Após 6 anos fechado ao público, em 1996 o Museu da Abolição reabre suas portas, porém, agora com o acervo muito menor (grande parte foi devolvido às Instituições de origem), e com seu espaço físico consideravelmente reduzido, em conseqüência de a 5ªSR do IPHAN-PE ter ocupado o pavimento superior do Sobrado Grande da Madalena. Nesse momento, o MAB contava com apenas, com uma sala de exposição permanente chamada “Memorial”, duas salas de exposições temporárias, para expressões afro-brasileiras históricas e contemporâneas, um mini-auditório e uma sala de administração, sendo todos os espaços localizados no pavimento térreo do sobrado. Além disso, o quadro de pessoal era composto por dois técnicos, funcionários do IPHAN, uma prestadora de serviços e um estagiário.

2º fechamento do Museu da Abolição
O MAB suspende o atendimento ao público em geral, a partir de 2 de janeiro de 2005, por falta de condições de trabalho e falta de estrutura.

2º Reabertura do Museu da Abolição
Em março de 2008, o Museu da Abolição reinaugura com a a exposição campanha “O que a abolição não aboliu”, a qual tinha como proposta estimular a participação da sociedade na construção de um novo museu.

Ocupação do Sobrado Grande da Madalena
Como resultado da intensa mobilização iniciada em 2005, em janeiro de 2010 a 5ª Superintendência Regional do IPHAN, desocupa o prédio e finalmente o Museu da Abolição conquista o espaço integral do Sobrado Grande da Madalena.

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