O frevo é um ritmo musical e uma dança brasileira com origem no estado de Pernambuco , misturando marcha, maxixe e elementos da capoeira. Foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO
A
palavra Frevo
A dança originou-se dos antigos desfiles quando era preciso que alguns capoeiristas fossem à frente, para defender os músicos das multidões, dançando ao rítmo dos dobrados. Assim nascia o Passo. Os dobrados das bandas geraram o Frevo, que foi assim chamado pela primeira vez em 12/02/1908, no Jornal Pequeno.
Pode-se dizer que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, especialmente para o Carnaval. No decorrer do tempo a música ganhou um gingado inconfundível de passos soltos e acrobáticos. A década de trinta foi um marco para dividir o ritmo em Frevo-de-Rua, Frevo-Canção e Frevo-de-Bloco
Frevos de
blocos
Frevos
Canção
No fim do século
passado surgiram melodias bonitas como a marcha número um do Vassourinhas,
atualmente convertida no hino oficial do carnaval recifense. É constituído por uma introdução forte de frevo, seguida de
canção, concluindo novamente com frevo.
Frevo de Rua
O frevo-de-rua é composto de uma introdução
geralmente de 16 compassos seguindo-se da chamada "resposta", de igual número de
compassos, que por sua vez antecede a segunda parte, que nem sempre é uma
repetição da introdução.
Divide-se o frevo-de-rua, segundo terminologia usada entre músicos e compositores, em frevo-de-abafo (chamado também frevo-de-encontro) onde predominam as notas longas tocadas pelos metais, com a finalidade de diminuir a sonoridade da orquestra do clube rival; frevo-coqueiro, uma variante do primeiro formado por notas curtas e agudas, andamento rápido, distanciando-se, pela altura, do pentagrama; o frevo-ventania é de uma linha melódica bem movimentada, na qual predominam as palhetas na execução das semicolcheias, ficando numa tonalidade intermediária entre o grave e o agudo; o terceiro tipo, no qual trabalham os novos compositores, é o chamado frevo-de-salão que é um misto dos três outros tipos e, como o nome está a dizer, é justamente como o frevo-ventania, executado única e exclusivamente nos salões, por explorar muito pouco os metais da orquestra, em favor da predominância das palhetas.
Divide-se o frevo-de-rua, segundo terminologia usada entre músicos e compositores, em frevo-de-abafo (chamado também frevo-de-encontro) onde predominam as notas longas tocadas pelos metais, com a finalidade de diminuir a sonoridade da orquestra do clube rival; frevo-coqueiro, uma variante do primeiro formado por notas curtas e agudas, andamento rápido, distanciando-se, pela altura, do pentagrama; o frevo-ventania é de uma linha melódica bem movimentada, na qual predominam as palhetas na execução das semicolcheias, ficando numa tonalidade intermediária entre o grave e o agudo; o terceiro tipo, no qual trabalham os novos compositores, é o chamado frevo-de-salão que é um misto dos três outros tipos e, como o nome está a dizer, é justamente como o frevo-ventania, executado única e exclusivamente nos salões, por explorar muito pouco os metais da orquestra, em favor da predominância das palhetas.
Para o musicólogo Guerra Peixe , in Nova
história da Música Popular Brasileira - Capiba, Nelson Ferreira (Rio, 1978),
é "o frevo a mais importante expressão musical popular, por um simples fato: é a
única música popular que não admite o compositor de orelha. Isto é, não
basta saber bater numa caixa de fósforos ou solfejar para compor um frevo. Antes
de mais nada o compositor de frevo tem de ser músico. Tem que entender de
orquestração, principalmente. Pode até, não ser um orquestrador dos melhores,
mas, ao compor, sabe o que cabe a cada seção instrumental de uma orquestra ou
banda. Pode, inclusive, não ser perito em escrever pautas, mas, na hora de
compor, ele sabe dizer ao técnico que escreverá a pauta, o que ele quer que cada
instrumento faça e em que momento. Se ele não tiver esta capacidade musical não
será um compositor de frevo"
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