Afoxé, também chamado de candomblé de rua, é um cortejo de rua que sai durante o carnaval. Trata-se de uma manifestação afro-brasileira com raízes no povo iorubá. Geralmente, seus integrantes são vinculados a um terreiro de candomblé.

Etimologia

O termo "afoxé" provém da língua iorubá. É composto por três termos: a, prefixo nominal; fo, significa dizer, pronunciar; , significa realizar-se. Segundo Antonio Risério, afoxé quer dizer "o enunciado que faz acontecer".

Características


Para quem não conhece o candomblé e suas cantigas, o afoxé se parece com um bloco carnavalesco diferente, mas é o "candomblé de rua", segundo Raul Lody. As suas principais características são as roupas, nas cores dos orixás, as cantigas em língua iorubá, instrumentos de percussão, atabaques, agogôs, afoxés e xequerês. O ritmo da dança na rua é o mesmo dos terreiros, bem como a melodia entoada. Os cantos são puxados em solo, por alguém de destaque no grupo, e são repetidos por todos, inclusive os instrumentistas. Antes da saída do grupo, ocorre o ritual religioso (como a cerimônia do "padê de Exu" feita antes dos ritos aos orixás numa festa de terreiro). Afoxé é um cortejo de rua que tradicionalmente sai durante o carnaval de Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro.

É importante observar, nessa manifestação, os aspectos místico, mágico e, por conseguinte, religioso. Apesar de os afoxés se apresentarem aos olhos dos menos entendidos como simples bloco carnavalesco, fundamentam-se os praticantes em preceitos religiosos ligados ao culto dos orixás, motivo primeiro da existência e realização dos cortejos. Por isso, afoxé também é conhecido e chamado por candomblé de rua. Os grupos de afoxés passam por grandes modificações, como todo o fato folclórico, sujeito e aberto às modificações socioculturais. Apesar de todas as modificações e desfigurações, esses grupos procuram manter valores e características de "africanidade" como: cânticos em dialetos africanos; uso de um instrumental de percussão, incluindo atabaques, agogôs e cabaças; utilização de cores e símbolos que possuam significados específicos dentro dos preceitos religiosos dos terreiros de Candomblé. Não obstante, surgiu o afoxé de caboclo ou afoxé de índio, criação natural do processo de aculturação e assimilação de novos valores.


As agremiações conhecidas por índios do Brasil, Tribo Costeira da índia, índios da Floresta representam em Salvador as novas tendências; contudo, baseadas nas características dos afoxés africanos. Os grupos Império da África, Filhos de Ode, Mercadores de Bagdá, Cavaleiros de Bagdá, Filhos de Obá, Congos da África e Filhos de Gandhi representam as agremiações que procuram manter os valores "afro" tradicionais. Na cidade de Salvador, os dias dos afoxés ocorrem no domingo e terça-feira de carnaval, sempre à tarde. As agremiações, além de desfilar pelo centro da cidade, visitam terreiros de Candomblé e casas de pessoas amigas. O espírito satírico é uma constante nessas apresentações. É comum observarmos troças que criticam os babalaôs jogando búzios, imitação dos negros nagôs com as marcas tribais no rosto e dos trabalhos braçais desempenhados pelos negros.

Dessa maneira, alguns costumes vinculados às raízes africanas são satirizados pelos próprios descendentes dessa cultura. O que realmente importa é a liberdade de criar situações cômicas. As proposições dos afoxés e dos seus participantes modificam-se de grupo para grupo. Veremos, no desenrolar desse trabalho, o afoxé em Fortaleza baseado exclusivamente em preceitos religiosos, constituindo-se numa complexa liturgia. Observaremos, também, que o grupo de afoxé da cidade do Rio de Janeiro, Filhos de Gandhi, está baseado nos preceitos do ritual Gexá. E ainda os vestígios do afoxé nas cidades de Cachoeira e Recife, e outras significativas considerações sobre o afoxé e seu campo de ação. Os laços lúdico-religiosos que congregam as pessoas nos afoxés importam antes de mais nada pela manutenção de valores culturais; pertinentes ao afoxé e suas tradições negro-africanas, transpostas para o Brasil, adaptadas e assimiladas dentro de uma nova realidade.

O afoxé Embaixada da África foi a primeira manifestação negra a desfilar pelas ruas da Bahia, em 1885. Em seu primeiro desfile, utilizou indumentária importada da África. No ano seguinte, surgiu o afoxé Pândegos da África.


Afoxés de Pernambuco

  • Afoxé Orá Ode
  • Afoxé Alafin Oyo
  • Entidade de Cultura Negra Afoxé Ylê de Egbá
  • Afoxé Oxum Pandá
  • Grupo de Cultura Negra Afoxé Timbaganju
  • Afoxé Obá Ayra
  • Afoxé Omim Saba
  • Afoxé Povo de Ogunté
  • Afoxé Filhos de Ogundê
  • Afoxé Filhos de Xangô
  • Afoxé Guian Alamoxé Orum
  • Afoxé Omô Nilê Ogunjá
  • Entidade Sócio Cultural Afro-descendente Nagô Afoxé Oyá Alaxé
  • Afoxé Axé Ifá
  • Afoxé Ogum Toberinã
  • Afoxé Povo de Ogundê
  • Afoxé Ilê Xambá
  • Afoxé Filhos de Dandalunda
  • Afoxé Elegbara
  • Afoxé Omó Oba Dê

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Praia tranquila de mediana extensão, é considerada um dos recantos da cidade. Costuma receber um bom número de turistas durante a alta temporada, que aproveitam para relaxar, tomar um refrescante banho de mar e se distanciar do cotidiano agitado das grande cidades. 


Conta com uma boa faixa de areia dourada e fofa, o mar é levemente agitado, com pequenas ondas que se formam ao bater nas pedras. De águas cristalinas, é indicado para o banho e prática de esportes náuticos, como kitesurf e windsurf. A pesca também costuma ser praticada na região. O lugar normalmente é bastante procurado por famílias durante o verão, que aproveitam ao máximo um agradável dia na praia. Com boa infraestrutura, não faltam quiosques que sirvam bebidas e petiscos.

http://www.praias-360.com.br/

Tradutor

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