Situada no bairro da Boa Vista, a Igreja Matriz da Boa Vista é considerada como um dos templos mais bonitos do Recife. A sua construção teve início em 1784, porém os trabalhos só foram concluídos 105 anos depois (em 1889), graças aos novos recursos votados pela Assembleia Provincial de Pernambuco.

O que há registrado sobre o surgimento dessa igreja?

A Irmandade do Sacramento da Santa Cruz, situada no pátio do mesmo nome, já funcionava no Recife desde 1771. A fim de que construísse uma igreja própria, essa Irmandade solicitou ao rei, em 1781, que lhe doasse um terreno localizado na Boa Vista, de frente para a antiga Rua do Hospício dos Padres Esmoleres de Jerusalém.

O rei atendeu aquela solicitação, doando à Irmandade um terreno no final do Aterro da Boa Vista. Vale aqui registrar, porém, duas observações importantes: esse Aterro é chamado, presentemente, de Rua da Imperatriz Teresa Cristina; e, até as primeiras décadas do século XX, era tão estreito o trecho que ia da Rua da Imperatriz até o atual Teatro do Parque, que mal comportava os bondes puxados a burro.

Os trabalhos de construção de uma grande igreja foram começados e, depois, o templo foi transformado em matriz, com preponderância sobre todo o movimento religioso do bairro da Boa Vista. Mesmo inacabada, a igreja foi aberta ao culto no dia 4 de maio de 1784 e, durante muito tempo, serviu ainda de cemitério local, conforme as atas da Câmara Municipal do Recife, em 1849.

Naquele cemitério encontram-se: o túmulo do padre Jerônimo de Assunção, um pároco da matriz da Boa Vista, falecido em 1959; e os jazigos de José Mamede Alves Ferreira (1867) e Olívio Montenegro (1962). Não foram encontrados três túmulos que ali deveriam existir: o do revolucionário Filipe Nery Ferreira, o do professor Aprígio Guimarães, e o do bispo dom Tomás de Noronha. Os despojos mortais de Tobias Barreto de Meneses, que também estavam nessa matriz, foram levados para o Estado de Sergipe em 1920.

O altar-mor da igreja não apresenta imagens: apenas o Cordeiro de Deus e o Santíssimo Sacramento, gravados na própria pedra de cantaria (por um artista pernambucano), e que são expostos diariamente aos fiéis. No interior da matriz, existem vitrais e pinturas de valor. Entre duas figuras de mulheres sentadas, vê-se um cisne, com as asas abertas e um longo pescoço. Estão presentes anjos, vasos, mostradores de relógios e guirlandas.

Ladeando o oratório, encontram-se as bandeiras pernambucana e brasileira. Na parte da frente da igreja encontram-se as estátuas dos evangelistas São Marcos, São Mateus, São Lucas e São João; e, de leste a oeste, duas torres altas, com galos sobre elas, como ventoinhas.

A fachada, toda em pedra de cantaria e sem pintura, possui um estilo renascentista, equivalente ao santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, cidade situada ao norte de Portugal. Os blocos de pedras vieram de Portugal, sendo necessário de três a quatro juntas de bois para conseguir retirá-los dos navios lusos, que estavam ancorados no Porto do Recife, e levá-los até às obras. Observa-se na fachada, ainda, oito grossas colunas, de capitéis dóricos (na parte inferior) e capitéis coríntios (na parte superior).

Do lado esquerdo do corredor da igreja, é possível apreciar três painéis pintados a óleo: Jesus curando um paralítico, Moisés fazendo chover maná no deserto, e a última ceia com o Mestre e os apóstolos. Do outro lado do corredor estão expostas várias telas, pintadas por renomados artistas recifenses.

No século XIX, a Igreja Matriz da Boa Vista já era considerada como um templo luxuoso, possuindo, inclusive, cadeirinhas para transportar os senhores párocos, quando estes se destinavam à administração do Santo Viático aos moribundos.

Quando ocorreu a grande peste de cólera-morbus, no ano de 1871, da Igreja do Corpo Santo para a Igreja Matriz da Boa Vista, foi levada a imagem do Senhor Bom Jesus dos Passos, permanecendo nesse templo por três meses, até que a peste se extinguiu.

Recife, 1º de agosto de 2003.

(Texto atualizado em 25 de janeiro de 2008).

http://basilio.fundaj.gov.br

A Conspiração dos Suassunas, ou dos Suaçunas, foi um projeto de revolta supostamente proposto em Olinda, na então Capitania de Pernambuco, em 1801. O motim compõe o cenário de crise do Antigo Sistema Colonial, durante o qual eclodiram levantes de teor emancipatório. Assim como a Inconfidência Mineira (1789) e a Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817), expressou a insatisfação dos colonos frente as políticas deficientes da metrópole Portugal, prenunciando a Independência do Brasil, decretada em 1822.

Os irmãos Francisco, Luiz e José, todos de sobrenome “de Paula Cavalcante de Albuquerque”, proprietários de um engenho chamado Suassuna, planejaram um motim secreto pela independência da capitania de Pernambuco. A descoberta se deu após um amigo dos irmãos, José da Fonseca Silva e Sampaio, denunciar que um deles enviava cartas de Portugal aos outros em Pernambuco, tramando a conspiração.

O movimento se inspirou no discurso libertário e igualitário do Iluminismo e no caráter subversivo e contra hegemônico predominantes tanto na Revolução Francesa (1789) como na Independência dos EUA (1776). Mas todavia a moção não passou de uma corrente de pensamento, que fracassou em suas ações, assim contentando-se em compor o imaginário coletivo da historiografia das reivindicações populares brasileiras.

Apesar do fiasco de sua execução, a Conjuração dos Suassunas foi uma semente silenciosa do movimento mais vibrante pré-independência: a Revolução Pernambucana, de 1817. A relação se deve à constatação de que muitos revoltosos desta última conheciam os irmãos Cavalcante e sobretudo pois na de 1817, depois de fracassada a Conjuração de 1801, eles dois seriam afligidos pela repressão: um morto, outro preso.

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