Não é uma área para banhos. Localizada abaixo da Fortaleza dos Remédios, é formada por pedras negras, que comprovam a origem vulcânica da ilha. Essa área compõe admiravelmente a paisagem vista do alto do Forte e permite caminhadas na maré seca, apesar das dificuldades que apresenta. Muitos vestígios de naufrágios costumam ser aí encontrados.
Caboclinhos é uma dança folclórica executada durante o Carnaval, em Pernambuco, por grupos fantasiados de índios que, com vistosos cocares, adornos de pena na cinta e nos tornozelos, colares, representam cenas de caça e combate.
Os instrumentos musicais são a gaita (flauta de apito ou pífano), duas maracas de zinco ou flandre e um surdo (bombo)de zinco coberto com couro de bode em ambos os lados.
As preacas são instrumentos de marcação em forma de arco e flecha, produzindo um som seco, em harmonia com o surdo; também o apito para os caboclos de frente, que puxam o cordão, tanto dos homens como das mulheres.
Os ritmos são o perré (ou toré), guerra e baião, sendo o primeiro mais lento.
A dança é forte e rápida, exigindo destreza e desenvoltura dos participantes. Há passos em que se dança agachado, baixando-se e levantando-se rapidamente e ao mesmo tempo rodopiando, apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares, exigindo muita resistência física.
Os personagens do caboclinhos são:
- Cacique e "cacica" (ou mãe da tribo), ambos usando tanga e saiote de plumas ou penas;
- Porta-estandarte;
- Conjunto de três tocadores (gaita, maracas e surdo);
- Cordões (filas indianas) de caboclos e caboclas;
- Grupo de crianças ou "curumins" (do tupi kuru´mi, menino)
Histórico
Os caboclinhos historicamente têm relação com o culto da Jurema (árvore que produz o chá sagrado para os caboclos).
A Jurema é uma árvore nativa do Brasil, de caule tortuoso, cujas folhas, raízes e casca servem para uso medicinal e para o preparo de uma bebida que, nos cultos indígenas e caboclos, integra o ritual da Jurema Sagrada.
Os componentes de um grupo de caboclinhos que vivencia a religiosidade não desfilam no carnaval sem antes tomar a bebida de Jurema.
Inicialmente os integrantes de caboclinhos eram apenas homens, que durante o carnaval passavam de três a quatro dias fora de casa.
As fantasias eram confeccionadas com fibras de agave (sisal), penas de peru e de pato. Depois começaram a usar penas de pavão, de ema e plumas, exibindo um visual mais rico.
Alguns materiais tradicionais ainda são utilizados atualmente nas fantasias e nos instrumentos, principalmente o cipó, a madeira de jenipapo e o bambu.
A fantasia básica das mulheres é composta de vistosas tangas e sutiãs bordados, cocares ou leques, munhecas para os pulsos e atacas para os tornozelos.
Para os homens é a tanga, o peitoral, munhecas e atacas, cocar ou leque. Também usam como adorno machadinhas de madeira e pequenas cabaças amarradas no cipó aos braços ou na cintura.
A chamada Revolução Pernambucana, também conhecida como "Revolução dos Padres", eclodiu em 6 de março de 1817 na então Província de Pernambuco.
Dentre as suas causas destacam-se a crise econômica regional, o absolutismo monárquico português e a influência das idéias Iluministas, propagadas pelas sociedades maçônicas.
O movimento iniciou com ocupação do Recife, em 6 de março de 1817. No regimento de artilharia, o capitão José de Barros Lima, conhecido como Leão Coroado, reagiu à voz de prisão e matou a golpes de espada o comandante Barbosa de Castro. Depois, na companhia de outros militares rebelados, tomou o quartel e ergueu trincheiras nas ruas vizinhas para impedir o avanço das tropas monarquistas. O governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro refugiou-se no Forte do Brum, mas, cercado, acabou se rendendo.
O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o apoio de Antônio Carlos de Andrada e Silva e de Frei Caneca. Tendo conseguido dominar o Governo Provincial, se apossaram do tesouro da província, instalaram um governo provisório e proclamaram a República.
A repercussão da Revolução Pernambucana contribuiu para facilitar o processo de emancipação de Alagoas, que logrou obter autonomia pelo Decreto de 16 de setembro de 1817. O desmembramento da Comarca de Alagoas da jurisdição de Pernambuco foi sancionado por D. João VI.
Daniel dos Santos Lima (Timbaúba, 2 de maio de 1916 - Recife 14 de abril de 2012), conhecido como Daniel Lima, foi um sacerdote católico e poeta brasileiro .
Foi diretor da Gazeta de Nazaré, um jornal literário de Recife, durante mais de 20 anos, além de lecionar psicologia e filosofia naUniversidade Federal de Pernambuco (UFPE) .
Até 2011, havia escrito 27 livros, sendo 13 de poesia e 14 de filosofia, que manteve inéditos . Recusava-se a publicar as obras até que uma de suas alunas no curso de Estética da UFPE levou os originais de Poemas para a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), cujo conselho editorial ela integrava.
A editora publicou o livro, que conquistou o primeiro lugar no Prêmio Alphonsus de Guimarães da Fundação Biblioteca Nacional .
Faleceu em Recife, no dia 14 de abril de 2012, por complicações decorrentes de uma pneumonia, às vésperas de completar 96 anos de idade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Lima
A editora publicou o livro, que conquistou o primeiro lugar no Prêmio Alphonsus de Guimarães da Fundação Biblioteca Nacional .
Faleceu em Recife, no dia 14 de abril de 2012, por complicações decorrentes de uma pneumonia, às vésperas de completar 96 anos de idade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_Lima
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