Basílica de Nossa Senhora do Carmo é um templo Católico pertencente à Ordem Carmelita, localizado no RecifePernambuco.


Histórico



Os primeiros frades Carmelitas chegaram ao Brasil em 1580, vindos de Portugal. Em 1584, com a fundação de um convento em Olinda, o primeiro do país, realizou-se a primeira festividade brasileira em honra a Nossa Senhora do Carmo.

Em 1654 a Ordem do Carmo se estabeleceu no Recife. Em 1665, o Capitão Diogo Cavalcanti Vasconcelos deu início às obras de construção da Basílica mandando executar, às suas expensas, a capela-mor, sem a licença real que, requerida em 1674, só foi concedida em 8 de março de 1687. Neste mesmo ano o Palácio da Boa Vista, erguido por João Maurício de Nassau, foi doado à Ordem para ser integrado ao complexo da Basílica e do Convento. O templo foi concluído quase cem anos mais tarde, em 1767.

A igreja é vizinha do Convento do Carmo, onde Frei Caneca fez seus votos religiosos e ordenou-se sacerdote, e onde, presume-se, está enterrado.

Em 1909 a Virgem do Carmo foi proclamada Padroeira do Recife, e no dia 21 de setembro de 1919 foi coroada. Em 1917, a igreja foi agregada à Basílica de São Pedro, no Vaticano, e em 1922, elevada à condição de Basílica.

A Basílica e o Convento do Carmo foram tombados em 5 de outubro de 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).


Arquitetura

A igreja segue o estilo rococó. O corpo principal tem dois pavimentos, ambos com três aberturas de arco abatido e ornamentos em cantaria. No piso superior, entre as janelas, encontram-se dois nichos com estátuas, interligados na parte superior a óculos obturados com grades, e também emoldurados. 

Acima, frontíspício triangular de vértices truncados e lados curvos, com brasão da Ordem, pesadas volutas floreadas, e culminando com um nicho com imagem de Nossa Senhora, pináculos e uma cruz. Lateralmente a igreja possui duas torres, sendo que a da direita permanece inacabada, e a da esquerda, com cerca de 50 metros de altura, ergue-se em quatro pisos, com aberturas de forma e tamanho variáveis: a da base é uma porta com arco pleno, e acima abrem-se, sucessivamente, uma porta de arco abatido, com balaústre, um óculo simples, e uma janela sineira também em arco pleno. Coroando a torre, cúpula com diversas cornijas ornamentadas superpostas, óculos, pináculos e cruz.


No interior sua decoração em talha dourada é de valor inestimável. Entre os pontos altos destacam-se os doze altares secundários e a capela-mor, com seu fabuloso retábulo com uma imagem em tamanho natural de Nossa Senhora do Carmo, ladeada de anjos e santos, numa moldura de luxuriante trabalho de talha dourada. Os outros altares também são ricamente decorados, destacando-se os de Nossa Senhora da Candelária e o de Santa Teresa, São Crispim e São Crispiniano.

Várias intervenções realizadas nos séculos XIX e XX acabaram por descaracterizar alguns aspectos originais do interior, sobretudo a pintura das talhas. Praticamente toda a Basílica foi repintada de branco e dourado. Um projeto de restauração recente, que removeu as camadas de repintura, revelou toda a beleza da decoração marmoreada típica do século XVIII, sendo a Basílica reinaugurada em 6 de julho de 2001, após três anos de trabalhos.

Outras alterações no altar-mor incluíram a entronização da atual imagem de Nossa Senhora, uma outra de Cristo e a instalação de um relicário para guarda das hóstias. A restauração da capela também contemplou o cadeiral de jacarandá, com a recomposição de partes perdidas da madeira e a recuperação dos seis painéis com imagens de santos e das seis tribunas com balaústres que ficam acima do cadeiral.


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