Carlos Porto Carreiro (Recife,1865 - Rio de Janeiro1932) foi poeta, tradutor, diplomado em direitoprofessorjornalista e membro-fundador da Academia Pernambucana de Letras, na qual ocupou a Cadeira n° 4, cujo patrono é Vigário Barreto.


Obras

  • Às crianças, poesia, 1883.
  • Ritmos, poesia, 1893.

Traduções

A primeira tradução de Cyrano de Bergerac foi realizada por Carlos da Costa Ferreira Porto Carreiro, por volta de 1907, quando foi lançado o livro pelo editor J. Ribeiro dos Santos, no Rio de Janeiro. A J. Ribeiro dos Santos lançou outras edições, em 1912 e 19221 . Em maio de 1976, a Abril S. A. Cultural e Industrial lançou, na sua “Coleção Teatro Vivo”, uma 1ª edição de Cyrano de Bergerac, na tradução de Carlos Porto Carreiro

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Em 1630, a capitania foi invadida pela Companhia das Índias Ocidentais. Por ocasião da União Ibérica (1580 a 1640) a então chamada República Holandesa, antes dominados pela Espanha tendo depois conseguido sua independência através da força, veem em Pernambuco a oportunidade para impor um duro golpe na Espanha, ao mesmo tempo em que tirariam o prejuízo do fracasso na Bahia, uma vez que Pernambuco era o principal centro produtivo da colônia.

Johann Moritz von Nassau-Siegen.
Em 26 de dezembro de 1629 partia de São Vicente, Cabo Verde, uma esquadra com 66 embarcações e 7.280 homens em direção a Pernambuco. Os holandeses, desembarcando na praia de Pau Amarelo, conquistam a capitania de Pernambuco em fevereiro de 1630 e estabelecem a colôniaNova Holanda. A frágil resistência portuguesa na passagem do Rio Doce, invadiu sem grandes contratempos Olinda e derrotou a pequena, porém aguerrida, guarnição do forte (que depois passaria a ser chamado de Brum), porta de entrada para o Recife através do istmo que ligava as duas cidades.
O conde Maurício de Nassau desembarcou na Nieuw Holland, a Nova Holanda, em 1637, acompanhado por uma equipe de arquitetos e engenheiros. Nesse ponto começa a construção de Mauritsstad (atual Recife), que foi dotada de pontes, diques e canais para vencer as condições geográficas locais. O arquiteto Pieter Post foi o responsável pelo traçado da nova cidade e de edifícios como o palácio de Freeburg, sede do poder de Nassau na Nova Holanda, e do prédio do observatório astronômico, tido como o primeiro do Novo Mundo. Em 28 de fevereiro de 1644 o Recife (atualmente oBairro do Recife) foi ligado à Cidade Maurícia com a construção da primeira ponte da América Latina. Durante o governo de Nassau, Recife foi considerada a mais cosmopolita cidade das Américas, e tinha a maior comunidade judaica de todo o continente, que construiu, à época, a primeira sinagoga do Novo Mundo, a Kahal Zur Israel, bem como a segunda, a Maguen Abraham. No Palácio de Friburgo, sede do poder de Nassau na Nova Holanda, foi construído o primeiro observatório astronômico do Continente Americano.

Recife foi a mais cosmopolita cidade das Américas durante o governo do conde alemão (a serviço da coroa holandesa)Maurício de Nassau.19
Por diversos motivos, sendo um dos mais importantes a exoneração de Maurício de Nassaudo governo da capitania pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, o povo de Pernambuco se rebelou contra o governo, juntando-se à fraca resistência ainda existente, num movimento denominado Insurreição Pernambucana.

A Kahal Zur Israel, noRecife, foi a primeira sinagogadas Américas.20
Com a chegada gradativa de reforços portugueses, os holandeses por fim foram expulsos em 1654, na segundaBatalha dos Guararapes. Foi nesta ocasião que se diz ter nascido o Exército brasileiro.
Com a colônia holandesa tomada pelos portugueses, os judeus receberam um prazo de três meses para partir ou se converter ao catolicismo. Com medo da fogueira daInquisição, quase todos venderam o que tinham e deixaram o Recife em 16 navios. Parte da comunidade judaica expulsa de Pernambuco fugiu para Amsterdã, e outra parte se estabeleceu em Nova York. Através deste último grupo a Ilha de Manhattan, atual centro financeiro dos Estados Unidos, conheceu grande desenvolvimento econômico; e descendentes de judeus egressos do Recife tiveram participação ativa na história estadunidense: Gershom Mendes Seixas, aliado de George Washington na Guerra de Independência dos Estados Unidos; seu filho Benjamin Mendes Seixas, fundador da Bolsa de Valores de Nova York; Benjamin Cardozo, juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos ligado a Franklin Roosevelt; entre outros.
Após a expulsão holandesa, o estado passou a declinar junto com restante do Nordeste, devido à transferência do centro político-econômico para o Sudeste, o que resultou em conflitos como a Revolução Pernambucana e a Confederação do Equador, movimentos separatistas pernambucanos.
A qualidade do açúcar refinado holandês, agora produzido nas Antilhas, superior ao mascavo brasileiro, também ajudou a acelerar a decadência do estado, que era baseado nos latifúndios de cultivo de cana-de-açúcar. Buscando novos meios de renda, aumenta o comércio no estado gradativamente. Este efeito foi estopim de revoltas como a Guerra dos Mascates.


Bandeira

Nossa Bandeira

Brasão

Aniversário: 30 de dezembro
Fundação: 29 de dezembro de 1953
Gentílico: Vicentino(a)


São Vicente Férrer é um município brasileiro do estado de Pernambuco. O município é formado pelos distritos sede, Siriji e por povoados como a Chã do Esquecido.

História

O povoamento da região surgiu a partir da feira livre instalada à sombra de uma frondosa árvore por Jerônimo de Albuquerque Melo, João da silva Pessoa e José Joaquim do Espírito Santo. Posteriormente foi construída uma capela em homenagem a São Vicente Férrer.
  • Lei Provincial 527 de 4 de fevereiro de 1862 cria a freguesia de Cruangy na comarca de Nazaré.7
  • Lei Provincial 581 de 30 de abril de 1854 muda a denominação da freguesia de Cruangy para São Vicente.
  • Lei Estadual 991 de 1 de julho de 1909 eleva o distrito de São Vicente à categoria de vila.
  • Lei 1931 de 11 de setembro de 1928 cria o município de São Vicente, constituído pelo distrito de São Vicente, o distrito de Macapá, desmembrado do município de Timbaúba, e parte do distrito de São José do Sirigi, desmembrado do município de Bom Jardim.
  • Decreto Estadual 57 de 21 de abril de 1931 transfere para Macapá a sede e a denominação do município.
  • Decreto-lei Estadual 235 de 9 de dezembro de 1938 muda a denomnação de São Vicente para Manoel Borba.
  • Decreto-lei Estadual 952 de 31 de dezembro de 1943 muda e doniminação do município para Macaparana.
  • Lei Estadual 1818 de 29 de dezembro de 1953 recria o município, agora com a denominação de São Vicente Férrer, com o território dos distritos de Manoel Borba e Sirigi

Geografia

Relevo
O município de São Vicente Ferrer localiza-se na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitude entre 650 a 1.000 metros. O relevo é movimentado, com vales profundos estreitos dissecados.
Os solos variam com a altitude:
  • Superfícies suaves onduladas a onduladas: ocorrem os Planossolos, de profundidade média, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural média; ocorrem também os solos Podzólicos, profundos, de textura argilosa e fertilidade natural média a alta.
  • Elevações: ocorrem os solos Litólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural média.
  • Vales dos rios e riachos: ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura média/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais.
Ocorrem ainda afloramentos de rochas.

Vegetação
A vegetação nativa é típica do agreste: Florestas Subcaducifólica e Caducifólica.

Hidrografia
O município de São Vicente Ferrer encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Goiana, tendo O Rio sirigi como principal rio cortando uma parte do município.

Turismo
Na cidade todos os anos acontece uma corrida de costas que tem um percurso de 2 km. Ela é disputada no último dia da tradicional Festa da Banana, realizada, atualmente, no último final de semana de novembro (sexta, sábado e domingo).
Na Vila Siriji o potencial turístico é notável devido a um grande número de cachoeiras e paisagens paradisíacas.
Monumentos religiosos merecem destaque na Vila Siriji estando a Capela de Santa Ana distando 1 km da Vila Siriji um dos pontos mais visitados desta região. Hoje é preocupação da população o descaso com aquele monumento tão peculiar. A construção data do século 19, ano 1844 e está inserido no conjunto do Engenho.



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Marechal José Simeão de Oliveira (Rio Grande, 26 de setembro de 1838 – Nova Iorque, 20 de junho de 1893) foi um militar, engenheiro, herói da Guerra do Paraguai, líder republicano, político, governador, senador, constituinte, Ministro da Guerra e estadista brasileiro.
Um militar de longa e brilhante carreira, conforme citação de Benjamin Constant(DOU-Diário Oficial da União de 19/06/1890, Pág. 5, Seção 1).

Principais atividades profissionais militares e políticas


Ingressou na vida castrense em 1855 no 1º. Regimento de Artilharia a Cavalo sob o comando do então Major Emílio Luiz Mallet, futuro patrono da Artilharia. Essa unidade do Exército foi a primeira de artilharia de campanha do país e havia sido instalada originalmente em sua cidade natal, no ano de 1831 (atualmente denominado 3º. Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado-3º G A C Ap ou, popularmente, Regimento Mallet, está sediado em Santa Maria-RS).


No posto de Alferes atuou na guerra contra Aguirre, a Guerra do Uruguai, conflito ocorrido em 1864 e 1865, entre o Brasil e o Uruguai, na função de encarregado do registro histórico das operações.

Chegou a 2º. Cadete em 1857, 2º. Tenente e a 1º. Tenente em 1862, Capitão em 1867 e assim sucessivamente até alcançar, na ativa, ao último posto da carreirapromovido a Marechal Graduado em 1892 (DOU de 23/03/1892- Pg. 2. Seção 1) e a ocupar o mais alto cargo das Forças Armadas da Repúblicanomeado Ministro da Guerra.

Foi aluno da Escola Militar da Província do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre, sendo posteriormente Comandante dessa mesma Escola Militar de 1880 a 1886 (atual Colégio Militar de Porto Alegre-CMPA). A Escola Militar, na época, funcionava na Chácara da Baronesa (de Gravataí), local hoje ocupado por uma unidade da Brigada Militar do Rio Grande do Sul e mais tarde foi transferida para o Casarão da Várzea.

Foi herói da Guerra do Paraguai, a guerra da Tríplice Aliança contra o ditador do Paraguai que perdurou de 1865 a 1870, o segundo conflito mais sangrento da história das Américas.

Foi herói da batalha de Cerro Corá, a última ao final da Campanha da Cordilheira. Com a patente de major participou ativamente do episódio da morte do ditador paraguaio Francisco Solano Lopez, em 1º. de março de 1870, integrando a tropa do General João Antonio Correia da Câmara, e trouxe do Paraguai a espada de Lopez a qual foi por ele entregue nas mãos do Imperador Dom Pedro II, em 1870.

Simeão foi aluno da Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro (o atual Instituto Militar de Engenharia-IME), que na época era a única escola de Engenharia no país. Graduou-se bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas e formou-seEngenheiro.

Foi Comandante da 3ª. Cia. do Batalhão de Engenheiros.

Foi Membro da Comissão de Engenheiros do 1º. Corpo de Exército.

Esteve em trabalhos de exploração e construção da Estrada de Ferro D. Pedro II, a primeira do Brasil, em 1873.

Foi Ajudante interino da Fortaleza de Lage, na entrada na da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.

Foi Assistente do Deputado Ajudante General junto ao Comando da 2ª. Divisão da Cavalaria.

Foi Comandante da Fábrica de Pólvora da Estrela em Magé-RJ.

Foi Comandante da Escola de Tiro de Campo Grande, no Rio de Janeiro.

Com a patente de coronel foi fundador e primeiro Secretário do Clube Militar em 1887, juntamente com o Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, o Almirante Custódio José de Melo e outros militares ilustres. O Clube Militar, sediado no Rio de Janeiro, teve uma importante participação na Proclamação da República.

Simeão foi um líder republicano tendo destaque no movimento que culminou com a Proclamação da República e no período inicial de consolidação da Republica dos Estados Unidos do Brasil.

Imediatamente após a Proclamação da República o general José Simeão e o tenente-coronel Mallet foram enviados, pelos membros do Governo Provisório, no meio da madrugada ao encontro de D. Pedro II e da família imperial para acordá-los com a missão de convencê-los a embarcar imediatamente a caminho do exílio na EuropaExigiram que a família imperial embarcasse no meio da noite, o que provocou protestos de Dom Pedro II, que pretendia assistir à missa pela manhã antes de partir: "Não sou negro fugido. Não embarco a essa hora!", mas de nada adiantou. O Major Sólon Ribeiro evacuou o Paço Imperial que estava cheio de populares e a família imperial foi obrigada a embarcar em plena madrugada (passagem citada na obra O príncipe maldito, de Mary Del Priore).

Simeão foi militar muito ativo na política da Primeira República Brasileira, a República Velha posterior à Proclamação de 15/11/1989, sendo um dos primeiros oposicionistas em ação já na primeira eleição da República.

Foi na casa do general José Simeão de Oliveira que, em 1890, se reuniram o marechal Floriano Peixoto, o almirante Custódio de Mello, o republicano paulista Campos Salles e, lá, definiram uma chapa de oposição ao marechal Deodoro, na futura eleição presidencial. Os candidatos seriam: Prudente de Moraes para presidente e Floriano Peixoto para vice. Mas Floriano sairia candidato à Presidência por outra chapa, sendo que não conseguiu se eleger presidente, mas, com 153 votos contra 57, chegou à vice-Presidência, derrotando o vice-almirante Eduardo Wandenkolk, o candidato de Deodoro (os cargos da presidência e vice-presidência eram, separadamente, definidos pelas urnas). Floriano Peixoto foi primeiro vice-presidente do Brasil (como vice de Deodoro da Fonseca) e o segundo presidente do Brasil, após a renúncia de Deodoro que governou por apenas nove meses. Presidiu de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894.

Fundador da Sociedade Cooperativa Militar, em 10/11/1890, juntamente com o contra-almirante Custodio José de Mello e outros militares.

Simeão foi Ministro do Superior Tribunal Militar-STMa mais alta corte militar (antigamente denominado Conselho Supremo Militar de Justiça) de 28/6/1890 a 20/6/1893 (data do seu falecimento).

Foi Deputado Federal.

Foi Governador de Pernambuco (Presidente era a denominação) em 12/12/1889 a 25/04/1890.

Foi Senador de Pernambuco em 1890 a 1891 e constituinte. A 15 de novembro de 1890 instalou-se, no antigo Paço da Boa Vista, a Assembleia Constituinte da República tendo por presidente Prudente de Morais e forte influência de Ruy Barbosa. O senador Simeão elaborou e foi signatário da Primeira Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 24/02/1891, a qual instituiu: o fim do regime monárquico e o início do sistema de governo presidencialista; o Poder Executivo chefiado pelo presidente da República; Poder Legislativo formado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados; o mandato eletivo de quatro anos; a impossibilidade de reeleição; o fim do cargo vitalício para os senadores; e o voto aberto, direto e restrito a homens alfabetizados maiores de 21 anos. O catolicismo deixou de ser a religião oficial do Brasil. As províncias passaram a ser estados da Federação, cada qual com seu presidente eleito pelo voto direto. O primeiro presidente da República brasileira, Deodoro da Fonseca, é eleito pela Assembleia Constituinte; seu vice é Floriano Peixoto.

Foi Ministro da Guerra no governo Floriano de 23/11/1891 a 02/02/1892 (para a da Marinha foi escolhido o contra-almirante Custódio José de Mello, sendo que ambos, Simeão e Custódio, haviam liderado a conspiração contra Deodoro).

Foi Presidente da Comissão brasileira para a WCE-World's Columbian Exposition (Exposição Colombiana de Chicago) de 1893, comemorativa dos 400 anos de Descobrimento das Américas por Cristóvão Colombo e nessa atividade nos Estados Unidos, devido a constantes imprevistos e atrasos das obras e instalações da sede brasileira, aborreceu-se muito e faleceu no Hotel Savoy, ao chegar já adoentado de Chigago, buscando por socorro médico.

Casado com Marietta de Souza Oliveira criou como filha adotiva sua sobrinha Marietinha (Marietta Monteiro), filha de sua irmã Josefina (Josephina De Oliveira Monteiro e Eptacio Joze Monteiro Sobrinho). Sepultado no Cemitério do Catumbi, Rio de Janeiro.

O Marechal Simeão, apesar de pouco conhecido fora do âmbito da atividade militar, foi homenageado e é nome de ruas no Rio de Janeiro (R. Mal. Simeão - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21735-270) e em Porto Alegre (R. Mal. Simeão - Passo da Areia, Porto Alegre - RS, 90520-290).

Foi nomeado presidente de Pernambuco, exercendo o cargo de 12 de dezembro de 1889 a 25 de abril de 1890.

Foi ministro da Guerra do governo Floriano Peixoto, de 23 de novembro de 1891 a 2 de fevereiro de 1892.
Governador de Pernambuco - Dez de 1889 a Abril de 1890
Sucedido por: Albino Gonçalves Meira




















mesorregião do Sertão Pernambucano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco

É formada pela união de 41 municípios distribuídos em quatro microrregiões.

Aspectos físico-geográficos



Essa mesorregião é a menos densamente habitada de Pernambuco. Suas maiores cidades são Serra Talhada, Araripina e Arcoverde.
O bioma local é o da Caatinga.



Unidade federativa Pernambuco
Mesorregiões limítrofesSão Francisco Pernambucano; Agreste Pernambucano; Sertão Alagoano (AL); Vale São-Franciscano da Bahia (BA);Borborema (PB); Sertão Paraibano (PB); Sul Cearense(CE); Sudeste Piauiense (PI)
Área32.450 km²
População1.011.712 hab. 2005
Densidade31.17 hab/km²
Indicadores
PIBR$ 5.393,4 (2010)
PIB per capitaR$ 5.266 (2010)

Microrregião de Araripina
  • Araripina
  • Bodocó
  • Exu
  • Granito
  • Ipubi
  • Moreilândia
  • Ouricuri
  • Santa Cruz
  • Santa Filomena
  • Trindade

Microrregião de Salgueiro 
  • Cedro
  • Mirandiba
  • Parnamirim
  • Salgueiro
  • São José do Belmonte
  • Serrita
  • Verdejante

Microrregião do Pajeú
  • Afogados da Ingazeira
  • Brejinho
  • Calumbi
  • Carnaíba
  • Flores
  • Iguaraci
  • Ingazeira
  • Itapetim
  • Quixaba
  • Santa Cruz da Baixa Verde
  • Santa Terezinha
  • São José do Egito
  • Serra Talhada
  • Solidão
  • Tabira
  • Triunfo
  • Tuparetama

Microrregião do Sertão de Moxotó
  • Arcoverde
  • Betânia
  • Custódia
  • Ibimirim
  • Inajá
  • Manari
  • Sertânia


Histórico

O Museu do Barro de Caruaru - Espaço Zé Caboclo, unidade museológica mantida pela Prefeitura Municipal de Caruaru, através da Fundação de Cultura e o Governo do Estado de Pernambuco, através da FUNDARPE, foi criado em 1988, com um acervo estimado em 700 peças procedentes do "Alto do Moura" bairro da Cidade que concentra centenas de ceramistas, sendo considerado o "Maior Centro de Arte Figurativa das Américas".
Parte do acervo foi remanescente do setor de cerâmica do antigo Museu de Arte Popular, construído e demolido na década de 60 e reinstalado na década seguinte, funcionando até sua desativação, quando surgiu o atual Museu do Barro.
O local escolhido para a instalação foi uma ampla sala do Espaço Cultural Tancredo Neves, construção polivalente onde funcionou um antigo conjunto fabril.
Em 1994, iniciou-se a construção do Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, dentro dos limites do referido espaço cultural e para isso, demoliu-se, indiscriminadamente, a sede do Museu, passando o mesmo a dividir espaço com outra unidade museológica, em área reduzida à metade da que ocupava até então (pouco mais de 200 m2) com iluminação e sinalização deficientes e sem condições de oferecer espaço para atividades educativas e de preservação do acervo.
Em 1992, um convênio firmado com o governo do Estado de Pernambuco, através da FUNDARPE, permitiu a incorporação, por comodato, ao acervo do Museu, de 1322 novas peças, correspondente à Coleção de Arte Popular "Abelardo Rodrigues" com um expressivo acervo de cerâmica dos principais pólos do Nordeste e também da coleção do Museu do Barro da Casa da Cultura de Pernambuco, totalmente desativado para este fim.
A reduzida área de exposição do Museu não permitia a mostra total das coleções (cerca de 2300 peças), comprometendo também a boa apresentação do que era possível se expor.
Consciente da importância de Caruaru, cidade pólo da região agreste, com um rico e variado potencial Artístico - cultural, A exemplo, sua internacional feira, seus festejos juninos, seu exuberante artesanato e seus artistas populares, o Governo Municipal entendeu que a produção cerâmica, um dos expoentes da cultura local, merecia um espaço digno de sua representatividade, onde sua preservação e difusão estivessem asseguradas e ajudassem no seu reconhecimento como produto turístico - cultural.
A nova sede do Museu do Barro localiza-se, também, em área do Espaço Cultural Tancredo Neves, ocupando todo o segundo pavimento de um belo edifício histórico (antiga casa de máquinas da Fábrica Caroá). Foi inaugurada em 03 de abril de 1998 dividindo, privilegiadamente, espaço com as sedes da Fundação de Cultura, da Escola de Música, da Banda Musical Municipal e do Museu do Forró Luiz Gonzaga.
A área do Museu foi triplicada (742 m2), divididos em cinco ambientes, devidamente adaptados, reformados e contemplados com novo mobiliário museográfico, iluminação adequada, equipamentos de apoio, dentre outros, o que consistiu num investimento de R$ 50.000,00, recursos esses oriundos do Governo Municipal, com mão-de-obra local e contando com apoio técnico da FUNDARPE. 

Distribuição dos Ambientes
SALA CERAMISTA DO ALTO DO MOURA 

Concentra o melhor da produção do local, desde a cerâmica utilitária tradicional, os contemporâneos do Mestre Vitalino e a diversidade e criativa produção das novas gerações. Contempla a exposição uma série de painéis didáticos ilustrativos sobre o processo criativo da cerâmica.

SALA MESTRE VITALINO E FAMÍLIA 

Compõe esta sala, 67 peças originais do ceramista Mestre Vitalino (Vitalino Pereira dos Santos), considerado a maior expressão da arte popular brasileira, além de farto material iconográfico e didático, bem como a coleção de peças produzidas pelos descendentes.

COLEÇÃO ABERLARDO RODRIGUES

Neste ambiente, está exposta grande parte das peças do acervo da FUNDARPE, com destaque para a coleção Abelardo Rodrigues, permitindo uma abordagem das técnicas e estilos de outros pólos cerâmicos brasileiros.

SALA DE EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIAS E OFICINA DE ATIVIDADES EDUCATIVAS 

Como forma de estímulo e divulgação do trabalho dos ceramistas do alto do Moura, é um espaço destinado a exposições temporárias e temáticas, como as realizadas ultimamente: "Natal do Artesão", "Via Sacra dos Artesãos do Alto do Moura" e "São João de Caruaru - a Capital do Forró". O espaço também comporta outros tipos de exposições como mostras fotográficas, de pinturas, didáticas, de esculturas e diversas outras técnicas e motivos. Outro trabalho realizado no referido espaço é destinado às redes de ensino: após visita monitorada ao museu, os alunos dispõem de uma oficina para modelagem do barro, interpretando peças do acervo.

PINACOTECA PINTORA LUÍSA CAVALCANTI MACIEL 

Homenageando a grande artista caruaruense, referência no cenário das artes plásticas nacionais, é composta de trabalhos de artistas plásticos da cidade, com temas relativos à cerâmica do alto do Moura e ao Mestre Vitalino. Fica instalada no hall de recepção do Museu. Neste mesmo ambiente, um grande painel escultórico em cimento, do artista J. Caxiado, homenageia também Vitalino, sendo uma das principais atrações do Museu.

Outras Ações

Para assegurar que os fatos ocorridos no passado (demolições, desativações e dilapidações do acervo), não voltem a ocorrer, foi instituído, no ato da inauguração da nova sede a Sociedade dos Amigos do Museu do Barro, constituída por membros representativos dos mais diversos segmentos sociais, a exemplo, o Escritor Ariano Suassuna e o Presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Dr. Fernando de Mello Freyre, dentre outros, que estão incumbidos da tarefa de ajudar a perpetuar esta obra para futuras gerações.
Em fase de desenvolvimento, o projeto de divulgação permanente do museu consta da elaboração de catálogo, folder, poster e postais, em policromia e material de primeira qualidade, com a finalidade de incrementar ainda mais a visitação ao espaço, cujo número já é bastante satisfatório, a exemplo, o quantitativo do mês de junho, quando cerca de 14.000 pessoas registraram presença no local.

Projeto Museológico: Walmiré Dimeron Porto
Projeto Museugráfico: Arquit. Glauciano Marcos

Horário de Visitação:

De terça-feira à sábado (das 8h às 17h);
Domingos (das 9h às 13h)
Visitas Escolares e de outros grupos - Agendamento pelo telefone: (81) 3727-7839
Diretora:Maria Amélia Campello


Tradutor

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