Frevo-de-bloco é um frevo executado por orquestra de pau e cordas (geralmente composta por violões, cavaquinhos, banjos, bandolins, violinos, além de instrumentos de sopro e de percussão). É chamado pelos compositores mais tradicionais de "marcha-de-bloco".
O frevo-de-bloco é a música das agremiações tradicionalmente denominadas “blocos carnavalescos mistos”, cujo aparecimento no carnaval de Pernambuco se relaciona a um dado histórico e sociológico: o início da efetiva participação da mulher, principalmente da classe média, na folia de rua do Recife, nas primeiras décadas do século XX.
Há uma tendência atualmente de se adotar a denominação “blocos carnavalescos líricos”, que foi inscrita pela primeira vez no flabelo do bloco Cordas e Retalhos, fundado em 1998. Segundo Leonardo Dantas, no frevo de bloco está “a melhor parte da poesia do carnaval pernambucano” (1998:32).
Entre os compositores de frevo-de-bloco mais conhecidos estão os irmãos Raul Moraes (1891-1937) e Edgard Moraes (1904-1973), João Santiago (1928-1985), Luiz Faustino (1916-1984), Romero Amorim (1937-), João Araújo (1975-), Bráulio de Castro (1942-), Fátima de Castro, Cláudio Almeida (1950-), Getúlio Cavalcanti (1942-) e Negresco Bonfim(1943-)
Frevos-de-bloco famosos:
- Valores do Passado, de Edgar Moraes
- Marcha da Folia, de Raul Moraes Relembrando o Passado, de João Santiago
- Saudade dos Irmãos Valença
- Evocação n° 1, de Nelson Ferreira
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