História
Durante a presença holandesa no Recife, o conde Maurício de Nassau, desejando atribuir uma cor moderna à cidade, ordenou, no local onde se encontra o Pátio do Terço, a abertura de canais, a drenagem de terras alagadas, o levantamento de trincheiras com fossos e estacadas, entre outros.
Até as primeiras décadas do século XVIII, no começo da rua dos Copiares (chamada, hoje, de rua Cristóvão Colombo), existia um nicho, com uma imagem de Nossa Senhora, onde os viajantes se ajoelhavam e rezavam um terço à Virgem Santíssima. Como a localidade havia se tornado um ponto importante, a capela de Nossa Senhora do Terço foi ali erguida, na antiga rua dos Copiares.
A Irmandade de Nossa Senhora do Terço, por outro lado, só foi ali instalada no dia 19 de setembro de 1726. Na metade do século XIX, a capela já se encontrava quase demolida, quando, por iniciativa da Irmandade, o novo templo foi construído.
Antes disso, porém, um acontecimento histórico teve lugar às portas da igreja: a condenação à forca, do frade revolucionário da Confederação do Equador, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca.
Entretanto, como ninguém se prestou a enforcar Frei Caneca, na igreja, os soldados levaram-no a pé, por toda a extensão do Pátio do Terço, até o Largo das Cinco Pontas, onde o frade terminou sendo morto a tiros de espingarda, junto à igreja de São José, a despeito da comoção popular.
Arte Sacra
A capela-mor e um dos altares da igreja de Nossa Senhora do Terço foram entalhados pelo mestre pernambucano José de Souza. No templo, pode-se apreciar um coruchéu(parte mais elevada de uma torre) de azulejos, com jarros ornamentais e uma balaustrada elegante; um sino; uma pequena cruz com anjos; uma janela com balcão de grade; um relógio e uma data: 1726.
Algumas imagens estão, também, presentes na igreja: Nossa Senhora do Terço, Senhor Bom Jesus, Santo Antônio, São João, São Brás, São Manuel da Paciência, Nossa Senhora das Angústias, São Sebastião, Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora da Soledade.
http://pt.wikipedia.org/
http://pt.wikipedia.org/
0 comentários: