Pernambuco foi palco de várias revoltas, revoluções e conspirações, em geral inspiradas pela Revolução Francesa, pela maçonaria e pelo Iluminismo. Idéias européias de liberdade, igualdade e fraternidade se espalhavam entre os pernambucanos mais afortunados, geralmente os aristocratas literatos dos engenhos de cana-de-açúcar. Chegou até mesmo a existir por alguns meses a República Pernambucana, resultado da Revolução de 1817. Apesar da última revolução datar do meio do século XIX, todas elas influenciaram profundamente o estado, e o fazem até hoje - a bandeira atual, por exemplo, foi instituída na Revolução de 1817.

Com a expulsão dos holandeses da Região Nordeste, houve uma importante alteração nas características econômicas de Pernambuco. A exploração açucareira, outrora patrocinada pelos investimentos da colonização holandesa, agora passava por sérias dificuldades que vieram a estabelecer uma crise em tal setor. 

Os decadentes senhores de engenho, em sua maioria estabelecidos na cidade de Olinda, passaram a contrair empréstimos junto aos comerciantes portugueses da cidade de Recife (também conhecidos como “mascates”) para, dessa forma, continuarem a empreender suas atividades agrícolas. Mesmo contando com tais recursos, os senhores de engenho não conseguiriam competir com o açúcar produzido nas Antilhas, que possuía melhores preços no mercado europeu. 

Derrotados pela concorrência comercial antilhana, os senhores de engenho não conseguiam saldar suas dívidas junto aos comerciantes de Recife. Tal impasse gerou um clima de rivalidade entre comerciantes portugueses e os senhores de engenho recifenses. Ameaçados pela inadimplência dos senhores de engenho, os comerciantes portugueses pressionaram a Coroa para que Recife se tornasse uma vila independente. 

Com a obtenção de tal título, em 1709, os comerciantes portugueses se livraram do predomínio político exercido pelos senhores de engenho de Olinda. Além disso, com a emancipação, teriam força política para cobrar as dívidas dos senhores de engenho. Insatisfeitos com a decisão do governo metropolitano, os olindenses iniciaram um conflito exigindo a anulação dos privilégios dos comerciantes portugueses. 

Entre os anos de 1710 e 1711, a região de Recife e Olinda se tornou palco de uma série de conflitos que envolveriam a disputa político-econômica entre senhores de engenho e portugueses. Buscando resolução ao conflito, o rei D. João V, em 1714, resolveu anistiar todos os envolvidos nessa disputa, manteve as prerrogativas político-administrativas de Recife e promoveu a cidade ao posto de capital do Pernambuco.





Bandeira 



Brasão   


Aniversário: 14 de maio

Fundação: 1982

Gentílico: abreu-limense


Histórico

Abreu e Lima foi desmembrado do município de Paulista em 14 de Maio de 1982, através da lei Estadual nº 8.950

A área onde o município está localizado, começou a ser povoada por Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, quando dividiu a capitania em sesmarias no ano de 1535. Em 1548, o almoxarife-mor de Pernambuco, Vasco Fernandes fundou o Engenho Jaguaribe dando início ao povoado que deu origem ao município.

Pela Lei Estadual n° 421, de 31 de dezembro de 1948, o distrito de Maricota recebeu o topônimo de Abreu e Lima em homenagem a José Inácio de Abreu e Lima, notável político, escritor, jornalista e general, o "Inácio pernambucano", que lutou quatorze anos ao lado de Simón Bolívar, um dos heróis da independência da Venezuela.

Nas terras do município, na época povoado de Maricota, se deu no dia 10 de novembro de 1848 a primeira batalha da Revolução Praieira, que havia sido deflagrada três dias antes na cidade de Olinda.

O distrito foi criado pelo Decreto-lei Estadual n° 235, de 9 de dezembro de 1938, pertencendo ao município de Paulista (Pernambuco), a povoação ganhou o nome de uma senhora, dona Maricota, muito bem relacionada entre os habitantes locais e proprietária de um estabelecimento de serviço de alimentação. Durante anos o povoado foi um local acolhedor, principalmente para homens de negócios que ali paravam para refeições ou pernoite.

O município foi emancipado em 1982, através do voto popular em plebiscito realizado ao dia 9 de maio daquele ano, após quatrocentos anos sob o domínio político e administrativo de Igarassu, e outros 47 subordinados à cidade de Paulista, o que se tornou realidade no dia 14 de maio de 1982 após assinatura do decreto que também emancipava os distritos de Itapissuma e Camaragibe.

A Lei Estadual n° 4.993, de 20 de dezembro de 1963, elevou o distrito à categoria de município, o qual foi extinto em 27 de agosto de 1964 pelo Acórdão do Tribunal de Justiça, mandado de segurança n° 56.889. Em 14 de maio de 1982 a Lei Estadual n° 8.950 elevou novamente Abreu e Lima à categoria de município, desmembrado de Paulista, com sede no antigo distrito, tendo sido instalado em 31 de março de 1983.

Abreu e Lima é o município brasileiro com maior percentual de habitantes evangélicos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 35% dos 97 mil habitantes são praticantes dessa religião.O número expressivo motivou a criação da Lei Municipal 632, em 2008, que fixa 31 de outubro como feriado, o Dia da Consciência Evangélica .

O município tem em seu sítio arqueológico as ruínas da Igreja de São Bento, no engenho Jaguaribe. No engenho Utinga afirma-se ter-se escondido Frei Caneca em 16 de setembro e 17, quando da derrota na revolta conhecida como Confederação do Equador em 1824 em Pernambuco. Hoje estudos arqueológicos estão sendo feitos no local, já tendo sido encontrados vestígios da passagem dos holandeses nas terras de Pernambuco, na cidade de Abreu e Lima.

10ª Cia E Cmb vs General Abreu e Lima

O Ministro de Estado do Exército, no uso da competência que lhe confere o artigo 28 do Decreto nº 93.188, de 29 de agosto de 1986, tendo em vista o que prescreve o artigo 11, das Instruções Gerais 11-01, aprovadas pela Portaria Ministerial nº 409, de 29 de abril de 1987, e de acordo com o que propõe a Secretaria-Geral do Exército, ouvido o Centro de Documentação do Exército, resolve conceder à 10ª Companhia de Engenharia de Combate, com sede na Cidade de São Bento do Una - PE, a denominação histórica “COMPANHIA GENERAL ABREU E LIMA” e o estandarte histórico.



Descrição vexilólogica e heráldica do estandarte

“Forma retangular, tipo bandeira universal, franjado de ouro. Campo de azul-turquesa, cor da Arma de Engenharia. Em abismo, um escudopeninsular português, mantelado em ponta e filetado de ouro: primeiro campo, de vermelho, carregado com três asas, em contra-roquete, de ouro, peça contida no brasão de armas da família Abreu, na relembrança do legendário pernambucano, General José Ignácio de Abreu e Lima, notável Soldado, protagonista das lutas pela independência da América Espanhola, eis que partícipe das principais batalhas paraemancipação de futuros países, como a Venezuela, Colômbia e Peru, entre elas as de Boyacá, Carabobo e Ayacucho; segundo campo, de branco, ostentando, em suas cores, “o castelo lendário da Arma azul-turquesa”; terceiro campo, de azul-celeste, contendo um rio aguado, de quatro ondas, de prata e azul-ultramar, representativo do rio Ipojuca, que separa os municípios de Belo Jardim e São Bento do Una, onde, neste último, se sedia a 10ª Cia Eng Cmb, sotoposto a uma planície, de marrom claro, ao fundo da qual se descortinam duaselevações, de marrom escuro, caracterizando as serras do Tamanduá e da Jurubeba, nas cercanias de São Bento do Una, importantesacidentes geográficos da região. Envolvendo todo o conjunto, a denominação histórica “Companhia General Abreu e Lima”, em arco e de ouro. Laço militar nas cores nacionais, tendo inscrito, em caracteres de ouro, a designação militar da OM

Limites



Noroeste: AraçoiabaNorte: Igarassu e AraçoiabaNordeste: Igarassu
Oeste: PaudalhoRosa de los vientos.svgLeste: Paulista
Sudoeste: PaulistaSul: PaulistaSudeste: Paulista

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Nascido no Bairro de São José em RecifePernambuco, é um cantor dedicado a canções regionais do Nordeste do Brasil, notadamente músicas para o carnaval. O frevo tem sido também uma de suas principais áreas de atuação


Biografia


A trajetória do cantor e compositor pernambucano André Rio começou cedo. Neto, filho, sobrinho e irmão de músicos, aos 09 anos, cantava em festivais estudantis, aos 17 anos já era um intérprete consagrado dos festivais de Pernambuco. Com o sucesso, passou a montar os próprios espetáculos em teatros. 


O primeiro disco chegou em 1990, com grande influência da mpb e fez muito sucesso nas rádios. O LP "André Rio e a banda modelo do meu terno", trouxe composições próprias e de seus parceiros, revelando, assim, o talento e a veia poética do cantor. No mesmo ano, André, também, lançou o compacto "Queimando a massa" para o carnaval. 


Em 1994, o artista gravou seu segundo disco: "Presença", que contou com vários destaques, entre eles a música "Sou teu amor", que virou nome de bloco na semana pré-carnavalesca de 1995, trazendo como atrações André Rio e Daniela Mercury. O projeto era ousado, mas a missão foi cumprida - André levou o frevo com todas as suas nuances para cima do trio elétrico onde hoje é um dos expoentes do Galo da Madrugada, no Recife.


Neste mesmo ano, surgiu o projeto "Me leva", que seguiu pelos carnavais fora de época do nordeste, passando por cidades como João Pessoa, Fortaleza, Terezina, Maceio e Natal. A experiência de executar e divulgar a música pernambucana em trio elétrico - levou o artista à gravação de mais um cd, "Me leva", em 1996. Lançado em 1998, o disco foi sucesso total no carnaval de Pernambuco. 


E foi em plena folia, ao som de sucessos como o frevo "o bicho vai pegar", que André recebeu seu primeiro disco de ouro. O cd "ao vivo" foi gravado num show em Recife, com participação especial de Alceu Valença. 


A diversidade do repertório tem conquistado um público cada vez maior fora do brasil. Em 2000, 2001 e 2002, André alçou novos vôos. Seguiu para a Europa com vários projetos musicais.

E, com Alceu Valença, Elba Ramalho e Naná Vasconcelos, o cantor participou da turnê "Pernambuco em canto" - nos festivais: "Latino americando festival ritmos", festival "Viva-afro Brasil" em Tübingen, festa da cidade de Zurique, festa da cidade de Geneve, "Festival jazz a Vienne", entre outros. 

O cantor, também, participou do maior festival de música do mundo, apresentando seu show na sala Stravinsk no original Montreux Jazz Festival. Nos anos seguintes, incorporou ao seu trabalho outras sonoridades como resultado da sua experiência musical no exterior e ai, lançou os cds: "Farol de Olinda" e na "Levada da Embolada" que têm uma linguagem mais moderna - fundindo o regional com o world music.


Em dezembro de 2006, em comemoração aos 100 anos do frevo, o artista lançou o cd "Cem Carnavais". Em 2007, celebrando os 20 anos de carreira, gravou o dvd "Pernambuco Sou", no teatro da ufpe. O dvd conta com a participação de mais de 140 componentes entre artistas, músicos e técnicos. Neste show, André fez uma releitura de suas antigas canções, pincelou, ainda, seus maiores sucessos, cantou músicas de compositores pernambucanos , além de músicas inéditas. O resultado foi um dvd alegre, pulsante e contagiante. Sobre o novo trabalho André sentencia "pernambuco sou" é o resumo de toda a minha carreira, mas é, sobretudo, uma declaração de amor a Pernambuco.


Em 2009, foi lançado o projeto - "Rapsódia Nordestina" - resultado da união de André Rio com o "Trio Sotaque" - formado pelos músicos Luciano Magno, Fábio Valois e Raimundo Batista. "Rapsódia Nordestina" é, antes de tudo, uma leitura inovadora e ousada de diferentes trechos das obras musicais e poéticas dos grandes representantes da cultura do nordeste brasileiro, empreendida pelos olhares sensíveis desses quatro músicos.


A crírica e o público receberam bem o novo CD em todo o Nordeste e acabou resultando em uma memorável apresentação no Teatro Rival, no Rio de Janeiro com as participações de Elba Ramalho, Moraes Moreira e Roberto Menescal. Logo depois a Rapsódia seguiu para uma turnê na Europa: Milão, Roma, Lonato del Garda, Torino, Bélgica, Lisboa e no lendário Festival de Montreux, na Suíça. Em Milão, no Festival Latino Americando, André Rio e Olodum se apresentaram para uma platéia de 25 mil pessoas. 


O cantor trouxe na mala a alegria de mais uma vez ter divulgado o melhor da música pernambucana e também o convite de Júlio Sobral, Vice Presidente da FOX Channels Italy, para voltar a Europa e se apresentar na emissora em Abril de 2010.

Já no Brasil, o Diretor de Programação Arisio Coutinho Filho convidou André para ser o primeiro artista a gravar o primeiro especial da TV Globo Nordeste em HD, no mês de Outubro. 

O compositor está preparando um show acústico e totalmente voltado para a MPB com canções inéditas, algumas regravações de seus grandes sucessos e também de autores que admira.



Discografia




Forró na estrada - Tour Europa/Brasil ao vivo
(2011)
Rapsódia Nordestina
com o Trio Sotaque
(2009)
20 Super sucessos de André Rio
(2008)
Pernambuco sou DVD
(2008)
Pernambuco sou CD
(2008)
Cem carnavais
(2006)
Do litoral ao sertão – Tributo a Luiz Gonzaga
(2004)
O melhor do carnaval
(2004)
Na levada da embolada
(2003)
Farol de Olinda
(2000)
André Rio ao vivo
(1998)
Tentação
(1997)
Me leva
(1996)
Presença
(1994)
Queimando a massa
(1991)
Modelo do meu terno
(1990)


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A folia do Carnaval de Pernambuco começa muito antes do carnaval, e acontece de forma mais forte principalmente nos bairros do Recife Antigo, em Recife, e na Cidade Alta em Olinda, e em pequenos focos no restante da cidade. Ritmos comuns são o frevo, a ciranda e o maracatu.

O carnaval de Olinda ostenta dezenas de bonecos gigantes, sendo o mais conhecido deles O Homem da Meia-Noite, que está nas ruas desde 1932e é responsável por dar início, oficialmente, às zero hora do sábado de Zé Pereira, ao carnaval olindense. Além dos tradicionais blocos e troças que percorrem suas ladeiras, embalados pelo ritmo do frevo. São exemplos destes a Pitombeira dos Quatro Cantos, fundada em 1947, quando um grupo de rapazes desfilou pelas ruas da Cidade Alta cantando e empunhando galhos de pitombeira; e o "Elefante de Olinda", fundado em 1952 por um grupo de rapazes da Cidade Alta, que durante o Carnaval saíram pelas ruas com um elefante de porcelana cantando uma música improvisada em homenagem ao animal. A grande concentração destes blocos e troças se dá na frente da Prefeitura Municipal, onde pode-se encontrar o maior número de foliões por metro quadrado.

No Recife o carnaval tem sua abertura com a saída do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, no sábado pela manhã. No bairro do Recife Antigo, começa a tarde com feirinhas de artesanato e apresentações de grupos percussivos, entre outras atrações. Seguindo, logo mais à noite, uma agenda de shows que são realizados em palcos espalhados por todo os bairros do Recife e região metropolitana, onde acontece simultaneamente a realização do RECBEAT, o carnaval da juventude alternativa recifense. Na noite da segunda-feira, no Pátio do Terço, é realizada uma das manifestações mais emocionantes da cultura negra no nordeste, a Noite dos Tambores Silenciosos, pontualmente a meia-noite.

No interior, algumas cidades têm seus carnavais típicos, como Nazaré da Mata, com o Maracatu de Baque Solto, Bezerros, com os Papangús, Pesqueira, com o Carnaval dos Caiporas e a folia dos Caretas, em Triunfo, no Sertão pernambucano, entre outras.

O carnaval pernambucano tem como característica principal a democratização da brincadeira. Os foliões participam intensamente das manifestações, sem a necessidade de uma distinção por mortalhas ou abadás. O Recifolia foi uma tentativa de inserir este lado da cultura baiana das micaretas no calendário de eventos pernambucano, sendo extinto no ano de 2004.



Região Metropolitana de Recife, também conhecida como Grande Recife e pelo acrônimo RMR, localiza-se no estado brasileiro de Pernambuco. Foi instituída pela Lei Complementar Federal número 14, de 8 de junho de 1973. Todos os municípios da RMR fazem parte da Mesorregião Metropolitana do Recife, acrescentando-se a esta a Vila dos Remédios, núcleo urbano em Fernando de Noronha.

A metrópole pernambucana apresenta-se como a mais populosa do Nordeste, a quinta do Brasil e umas das 120 maiores do mundo, além de ser a terceira metrópole mais densamente habitada do país.
Recife é a metrópole mais rica do Norte-Nordeste em PIB PPC, e a segunda mais rica em PIB nominal.

Concentrando 65% do PIB pernambucano, sua área de influência abrange os estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, parte do Rio Grande do Norte, parte do nordeste da Bahia e o interior dos estados do Piauí e do Maranhão.

Possui um importante aeroporto internacional (Guararapes - Gilberto Freyre), dois portos (Porto de Suape e Porto do Recife), universidades,museus, hospitais, polos industriais, centros comerciais e complexos turísticos e hoteleiros.

A área metropolitana estende-se por 17 municípios: Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Igarassu, Abreu e Lima, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata, Araçoiaba, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Moreno, Itapissuma, Goiana, Sirinhaém, Escada e Recife.

Os municípios de Goiana, Sirinhaém e Escada foram incluídos apenas em 2012. Com a inclusão do município de Goiana, a RMR passou a limitar-se com a Região Metropolitana de João Pessoa, visto que os municípios de Pitimbu e Caaporã, limítrofes de Goiana, pertencem à Região Metropolitana de João Pessoa.



Unidade federativa Pernambuco
LeiLei Complementar Federal nº 14 de 1973
Data da criação8 de junho de 1973
Número de municípios17
Cidade-sedeRecife
Características geográficas
Área2 768,4 km²
População3 717 640 hab. (5º) EstimativaIBGE/2011 
Densidade1 342,88 hab./km²
IDH0,811 (15º) – elevadoPNUD/2012
PIBR$ R$ 69,446 bilhõesIBGE/2012
PIB per capitaR$ 16 658,36 IBGE/2010




Municípios


* Abreu e Lima

* Araçoiaba

* Cabo de Santo Agostinho

* Camaragibe

* Escada

* Goiana

* Igarassu

* Ilha de Itamaracá

* Ipojuca

* Itapissuma

* Jaboatão dos Guararapes

* Moreno

* Olinda

* Paulista

* Recife

* São Lourenço da Mata

*Sirinhaém


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Duarte Coelho Pereira (PortoMiragaia, c. 1485 - Portugal7 de Agosto de 1554
foi um militar e administrador colonial português
Foi o primeiro Capitão-donatário da Capitania de Pernambuco e Fundador de Olinda.

Biografia


Era filho bastardo da antiga família dos Coelhos, da nobreza agrária do Entre-Douro e Minho. Sem ter um lar organizado, teria sido criado por uma tia materna que era Prioresa do Mosteiro de Vila Nova de Gaia. Seu pai era Gonçalo Coelho, Escrivão da Fazenda Real e comandante da expedição portuguesa que partiu para o Brasil em 1503, na qual Duarte o acompanhou. Sua mãe era Catarina Anes Duarte, uma plebeia.

Em 1506, seguiu para a Índia na armada de D. Fernando Coutinho. Entre 1516 e 1517 foi Embaixador no Sião e visitou a China; em 1521 construiu a Igreja de Nossa Senhora do Oiteiro emMalaca; retornou a Portugal em 1527. Em 1531 foi de novo enviado à Índia. Em 1532, recebeu o comando da frota encarregada de afastar os franceses do litoral brasileiro. Pelos seus serviços recebeu, em 10 de março de 1534, a doação de 60 léguas de costa no Brasil, nos atuais estados de Pernambuco e Alagoas, a capitania de Pernambuco, ou Nova Lusitânia.

Chegando à Feitoria de Pernambuco em 9 de Março de 1535, vinha acompanhado da mulher, Brites de Albuquerque, do cunhado Jerônimo de Albuquerque, e alentada parentela, além de famílias do Norte de Portugal. Vinham tentar a sorte no desenvolvimento da agroindústria canavieira.

A história diz que desembarcou às margens do Canal de Santa Cruz, onde havia um núcleo de povoamento no Porto dos Marcos. Avançou até a foz do rio Igaraçu onde fundou a povoação do mesmo nome e travou lutas com os índios. Construiu a Igreja dos Santos Cosme e Damião, a primeira do Brasil, dando a administração da povoação a Afonso Gonçalves, e seguiu para o sul.

Com ajuda de Vasco Fernandes de Lucena, que ali vivia com os tabajaras, em 1537 elevou à categoria de vila a povoação de Olinda, que apareceu em 1535 no local da aldeia indígena deMarim dos Caetés. A beleza do local era grande, sobretudo do alto, com ampla visão do oceano. Diz a lenda que o donatário teria exclamado: "Ó linda situação para fundar uma vila!". A povoação foi elevada a vila, recebendo este nome, aos 12 de março de 1537.

A tribo Marim dos caetés era a mais belicosa da região, por este motivo Duarte Coelho aliou-se a eles. Escravizou no seu lugar as tribos da região de Sergipe. Conseguiu consolidar a capitania, cultivando cana-de-açúcar, instalando os primeiros engenhos de açúcar, tabaco e algodão.

Muitas foram às lutas entre os índios, Duarte Coelho e os colonos. Após a união de seu cunhado Jerônimo de Albuquerque com a filha do cacique Arcoverde dos tabajaras, batizada Maria do Espírito Santo Arcoverde, os índios se aquietaram. Conseguida a paz, restou a preocupação com os franceses, o que levou Duarte Coelho a enviar embarcações ao longo da costa e dar início ao desbravamento do rio São Francisco.

Coube-lhe a implantação, de forma sistemática, das bases da indústria do açúcar. Para isso trazia novas técnicas de fabrico do produto, pois o acompanhavam mestres especializados da Ilha da Madeira. E, sobretudo, garantira capital judeu e protestante neerlandês, oriundo do tráfico de escravos, para o financiamento do empreendimento. Bom organizador, procurou fixar os colonos criando engenhos, importando negros da Guiné, dominando as tribos rebeldes e protegendo as amigas. Sob a sua orientação Pernambuco prosperou economicamente, com base em famílias burguesas e da pequena nobreza no Norte de Portugal.

Pelos muitos serviços, foram-lhe concedidas Armas Novas por Carta de D. João III de Portugal de 6 de Julho de 1545: de ouro, com um leopardo passante de púrpura, acompanhado à direita de uma cruzeta de negro, sustida de um monte de verde em ponta, chefe de prata carregado de cinco estrelas de seis raios de vermelho, alinhadas em faixa, bordadura de azul carregada de cinco castelos cobertos de prata, abertos, iluminados e lavrados de negro; timbre: o leopardo do escudo.

Desde 1549, o Brasil era administrado por um Governador-Geral. Os donatários passaram a prestar-lhe contas, como representante do Rei. A sede do Governo-Geral era Salvador, na Bahia. Em 24 de Novembro de 1550, porém, Duarte Coelho foi isentado da jurisdição do primeiro Governador-Geral Tomé de Sousa.

Em 1554, retornou doente a Portugal, onde morreu, deixando o mando a sua mulher Dona Brites. Havia gerido sua capitania durante quase 20 anos. À época de sua morte, dois de seus filhos estudavam em Portugal e não vieram de imediato ao Brasil. Quando chegaram, pouco ajudaram na administração da propriedade. D. Brites, então, teve que assumir o governo da capitania, com a ajuda de seu irmão, Jerônimo de Albuquerque.

Afinal, a partir de 1560, Duarte Coelho foi sucedido por seus dois filhos Duarte Coelho de Albuquerque e Jorge de Albuquerque Coelho. No entanto, Jorge regressou a Portugal em 1565, e Duarte, em 1572. Ambos foram incorporados à armada do rei D. Sebastião, que avançava sobre a África. Ambos foram gravemente feridos após a Batalha de Alcácer-Quibir, em 4 de Agosto de1578, e nunca retornaram ao Brasil. O último donatário da capitania na sua família será Duarte de Albuquerque Coelho (1591-1658), filho de Jorge

Governador de Pernambuco: 1534 - 1554
Sucedido por: Brites de Albuquerque




Nome completo: Adelmar Tavares da Silva Cavalcanti
Nascimento: 16 de fevereiro de 1888 Recife
Morte: 20 de junho de 1963 (75 anos)Rio de Janeiro
Nacionalidade:  Brasileiro
Ocupação: Advogado e poeta


 Ocupou a cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras, onde foi eleito em 25 de março de 1926. Era considerado o Príncipe dos Trovadores Brasileiros.

Biografia

Filho de Francisco Tavares da Silva Cavalcanti e de Maria Cândida Tavares.
Ainda como estudante de Direito pela Faculdade de Direito do Recife manifestou interesse pela imprensa colaborando como redator no Jornal Pequeno. Formou-se no ano de 1909. No ano seguinte mudou-se para o Rio de Janeiro, que na época era a capital do Brasil, onde veio a ocupar importantes cargos, como os de professor de Direito Penal na Faculdade de Direito do Estado do Rio de Janeiro, de promotor público adjunto (1910), de curador de resíduos e testamentos (1918), de curador de órfãos (1918 a 1940), de advogado do Banco do Brasil (1925 a 1930), de desembargador da Corte de Apelação do Distrito Federal (1940) e finalmente o de presidente do Tribunal de Justiça (1948 a 1950).
Mesmo exercendo a magistratura, Adelmar Tavares sempre colaborou com a imprensa, tornando-se conhecido em todo o país por suas trovas. É considerado, até hoje, aquele que mais se dedicou a esse gênero poético no Brasil. Suas trovas sempre mereceram referência na história literária brasileira. Sua obra poética caracteriza-se pelo romantismo, lirismo e sensibilidade. Os temas mais comuns estão relacionados à saudade e à vida simples junto à natureza.
Participou da Sociedade Brasileira de Criminologia, do Instituto dos Advogados, da Academia Brasileira de Belas Artes. Escreveu obras jurídicas, entre elas: A história do fideicomissoDo homicídio eutanásico ou suplicadoDo direito criminalO desajustamento do delinquente à profissão.
Foi membro e patrono da Academia Brasileira de Trovas.

Academia Brasileira de Letras

Em 4 de setembro de 1926 foi empossado na cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras pelas mãos do acadêmico Laudelino Freire, alcançando a presidência da Academia em 1948.

Obras

  • Descantes - trovas (1907)
  • Trovas e trovadores - conferência (1910)
  • Luz dos meus olhos, Myriam - poesia (1912)
  • A poesia das violas - poesia (1921)
  • Noite cheia de estrelas - poesia (1923)
  • A linda mentira - prosa (1926)
  • Poesias (1929)
  • Trovas (1931)
  • O caminho enluarado - poesia (1932)
  • A luz do altar - poesia (1934)
  • Poesias escolhidas (1946)
  • Poesias completas (1958)

Procedido por: João Luis Alves

ABL: quinto acadêmico da cadeira 11: 1926 - 1963


Sucedido por: Deolindo Couto


Em 15 de maio de 1645, reunidos no Engenho de São João, 18 líderes insurretos pernambucanos assinaram compromisso para lutar contra o domínio holandês no estado. Com o acordo assinado, começa o contra-ataque à invasão holandesa. A primeira vitória importante dos insurretos se deu no Monte das Tabocas, (hoje localizada no município de Vitória de Santo Antão) onde 1200 insurretos mazombos armados de armas de fogo, foices, paus e flechas derrotaram numa emboscada 1900 holandeses bem armados e bem treinados.

Mauritsstad, o Recife nassoviano.O sucesso deu ao líder Antônio Dias Cardoso o apelido de Mestre das Emboscadas. Os holandeses que sobreviveram seguiram para Casa Forte, sendo novamente derrotado pela aliança dos mazombos, índios nativos e escravos negros. Recuaram novamente para as casas-forte em Cabo de Santo Agostinho, Pontal de Nazaré, Sirinhaém, Rio Formoso, Porto Calvo e Forte Maurício, sendo sucessivamente derrotados pelos insurretos. Por fim, Olinda foi recuperada pelos rebeldes. Cercados e isolados pelos rebeldes numa faixa que ficou conhecida como Nova Holanda, indo de Recife a Itamaracá, os invasores começaram a sofrer com a falta de alimentos, o que os levou a atacar plantações de mandioca nas vilas de São Lourenço, Catuma e Tejucupapo. Em 24 de abril de 1646, ocorreu a famosa Batalha de Tejucupapo, onde mulheres camponesas armadas de utensílios agrícolas e armas leves expulsaram os invasores holandeses, humilhando-os definitivamente. Esse fato histórico consolidou-se como a primeira importante participação militar da mulher na defesa do território brasileiro.

Em 19 de abril de 1648, os holandeses romperam o cerco, dirigindo-se para Cabo de Santo Agostinho. O local foi palco de duas importantes batalhas da história militar brasileira - as duas Batalhas dos Guararapes - a primeira ocorrendo assim que os invasores chegam ao local, e a segunda pouco menos de um ano mais tarde, em 19 de fevereiro de 1649. O destino dos invasores foi selado com a segunda Batalha dos Guararapes, porém os invasores permanecem cercados até 1654. No dia 20 de janeiro desse ano, foram penetradas as últimas defesas holandesas, forçando os invasores a assinar um tratado de rendição. Após 24 anos de dominação holandesa sobre Pernambuco, após 62 horas de negociação, em 27 de janeiro de 1654 na Campina da Taborda, os holandeses se renderam incondicionalmente, entregando as 73 chaves da cidade maurícia aos insurretos vitoriosos.

A Restauração Pernambucana foi um marco importante para o Brasil, tanto militarmente, com a consolidação das táticas de guerrilha e emboscada, quanto sócio-politicamente, com o aumento da miscigenação entre as três raças (negro africano, branco europeu e índio nativo) e o começo dum sentimento de nacionalidade.

O historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello comenta em sua obra «A fronda dos Mazombos», que, em 27 de janeiro de 1654, o exército de Von Schkoppe se rendeu no Recife, pondo fim a um quarto de século de domínio holandês, e «cinquenta anos depois parte da «nobreza da terra», ou seja, dos filhos e netos dos que haviam restaurado a suserania portuguesa, promovia uma sedição contra o governador Castro e Caldas», que governou Pernambuco de 1707 a 1710. E que, na historiografia brasileira, a chamada Guerra dos Mascates» representaria «um caso típico de ´carro diante dos bois´, utilizada «como marco romanesco em obras de José de Alencar ou de Franklin Távora. Segundo ele, Robert Southey, Varnhagen, Handelmann, Capistrano de Abreu (que apelida «os pais fundadores da historiografia brasileira») perceberam a conexão entre a experiência da guerra batava e os conflitos civis de 1710-1711. Sua obra é a tentativa de «preencher a lacuna que representa a inexistência de uma história da Guerra dos Mascates e do meio século que a precedeu».

Foram governadores e capitães-generais de Pernambuco neste período de 1654 a 1718

1654-1657 : Francisco Barreto de Menezes

1657 - 1661 : André Vidal de Negreiros

1661 - 1664 : Francisco de Brito Freire

1664 - 1666 : Jerônimo de Mendonça Furtado, apelidado o Xumbergas

1666 - 1667 : Junta provisória

1666 : André Vidal de Negreiros

1667 - 1670 : Bernardo de Miranda Henriques

1670 - 1674 : Fernão de Souza Coutinho

1674 : Junta provisória

1674 - 1678 : D. Pedro de Almeida

1678 - 1682 : Aires de Souza de Castro

1682 - 1685 - D. João de Souza

1685 - 1688 : João da Cunha Souto Maior

1688 - Fernão Cabral

1688 - 1689 - D. Matias de Figueiredo e Melo

1689 - 1690 - D. Antonio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho

1690 - 1693 : Marquês de Montebelo

1693 - 1699 - Caetano de Melo e Castro

1699 - 1703 : Fernando Martins Mascarenhas

1703 - 1707 : Francisco de Castro Morais

1707 - 1719 : Sebastião de Castro Caldas

1710 - 1711 : D. Manuel Álvares de Costa

1711 - 1715 : Félix José Machado

1715 - 1718: D. Lourenço de Almeida

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